5º ano conversa com representantes da Casa da Luz e Tia Emília em busca de formas de apoiar as instituições

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5º ano conversa com representantes da Casa da Luz e Tia Emília em busca de formas de apoiar as instituições

5º ano conversa com representantes da Casa da Luz e Tia Emília em busca de formas de apoiar as instituições

24 de abril de 2022

Os alunos do 5º ano EFAI vão planejar ações para apoiar o trabalho das creches Casa da Luz e Tia Emília, instituições parceiras do Projeto Social do Anglo. Para conhecer melhor a história e a atuação dos espaços e, assim, pensar em formas efetivas de ajudar com o que mais necessitam, as turmas das professoras Melina Endraos e Queila Copque receberam Amélia Zaíra e Emília de Jesus, representantes das creches, para um bate-papo.

Casa da Luz – Zaíra foi até a sala da professora Melina para falar com os alunos sobre a Casa da Luz. Localizada no bairro de Canabrava, a creche surgiu há 23 anos com o objetivo de retirar as crianças do lixão localizado na comunidade. Hoje, o espaço recebe 80 crianças do bairro, que tomam café da manhã, almoçam, lancham e estudam no local. Para funcionar, a creche conta com doações e trabalho voluntário.

Zaíra contou que os pais das crianças se revezam na limpeza da creche, alguns egressos atuam como professores e voluntários de outros bairros também disponibilizam seu tempo e força de trabalho para que as portas da Casa da Luz continuem abertas. Ela também contou que uma das maiores necessidades da creche é conseguir proteína animal para as refeições, como carne e frango. “Lá na creche a gente mostra para as crianças como é importante ter consciência do alimento e evitar o desperdício. Elas podem repetir a refeição quantas vezes quiser, mas não podem deixar comida no prato. A gente explica que algumas pessoas não têm o que comer, por isso, não podemos jogar o alimento no lixo”, explicou.

Tia Emília – Quem veio até o Anglo para conversar com a turma da pró Queila foi Emília, uma das fundadoras da creche que ganhou seu nome. A Tia Emília funciona no bairro Nordeste de Amaralina há 25 anos. A motivação para a criação do espaço foi oferecer um local onde os pais da comunidade pudessem deixar seus filhos e ir trabalhar. Emília, que é professora e sempre gostou de crianças, abriu a creche com uma amiga dentro de sua própria casa.

Com os anos, a creche foi crescendo e se mudou para um novo espaço, no mesmo bairro. Hoje, atende 30 crianças, de 4 meses a 5 anos, que passam a maior parte do dia na instituição. É lá que elas almoçam, lancham, brincam e aprendem.

Os alunos fizeram muitas perguntas e, durante os encontros, já lançaram sugestões aos colegas de que ações poderão ser desenvolvidas ao longo do ano. As creches já recebem parte das doações de alimentos do Free Dress, mas outras iniciativas serão planejadas de acordo com as maiores necessidades de cada instituição. Logo, logo toda a comunidade escolar vai ficar sabendo o que será feito e como poderá se envolver nas atividades do Projeto Social. Aguardem!