Turmas do 2º EM retratam governo de D. Pedro I com representações artísticas

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Turmas do 2º EM retratam governo de D. Pedro I com representações artísticas

30 de junho de 2020
Pedro de Alcântara Francisco António João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon ou, para os mais chegados, Dom Pedro I, foi o primeiro imperador do Brasil e responsável pela declaração de independência do nosso país, com seu famoso grito às margens do rio Ipiranga. Seu governo não foi tranquilo. Para estimular a reflexão, a professora de História Ana Paula Camargo lançou um desafio aos alunos do 2º ano do Ensino Médio: retratar o período através de representações artísticas.
 
 
As turmas ficaram à vontade para escolher quais fatos seriam abordados e que manifestações iriam utilizar. “Teve grupo que recriou a bandeira, usando elementos que realmente representassem o Brasil, alguns fizeram músicas, paródias, memes”, disse o aluno Renato Hermes Neto. 
 
Para Mariana Duarte, unir arte e escola dá certo. “A gente gosta de arte, gosta de criar coisas e nos envolvemos muito. Por isso, essa linguagem funciona para a gente. O trabalho resultou em expressões artísticas muito bonitas, diferentes, mas que se complementam”, destacou a aluna, que produziu um cordel.
 
 
Como os alunos tiveram apenas dois dias para produção, muitos optaram por usar o talento que já é familiar, como Eduardo Guerra, que é o rapper da turma e, claro, criou uma letra de rap. “No primeiro semestre do Ensino Médio, a galera começou uma batalha de rap e eu me saí bem. Depois disso, escrevi algumas letras e escolhi o rap para a atividade por já ter essa experiência”, contou.
 
 
Mas os alunos não ficaram presos ao passado. Para Beatriz Sobral, estudar a história reflete diretamente no que fazemos e pensamos hoje. “Para mim, o principal objetivo era a gente observar o passado e tentar relacioná-lo com o presente, analisando permanências e rupturas, observando o que ainda fazemos de errado e como podemos melhorar”, afirmou.
 
Confira alguns dos trabalhos:
 
Memes: Bernardo Coelho, Rafael Povoas, Diana Simões e Hana Alves
 
 
Cordel: Mariana Duarte, Thaís Frank, Rafael Amaral e Bianca Saba
 
 
 
Bandeira: Maria Antônia, Renato, Victor e Igor
 
 
 
 
Paródia: Rodrigo Mineiro, Michelle Andrade, Rafael Rodrigues e Maria Fernanda
 
 
 
Rap: Eduardo Guerra, Daniel Kolbe, Lucas Mattos e Antonio Neto
 
A independência 
 
Minha terra tem palmeiras onde canta o sabiá
As aves que aqui gorjeiam não gorjeiam como lá
Esses são versos de um poema muito legal
Que estava buscando uma identidade nacional
Essa identidade tinha o índio como essência
E começou a ser criada por causa da independência
Agora chegou a hora de te deixar com insônia
Vamos decolar do Brasil Colônia
Mas os traços de indepência começaram nesse período então vamo dar uma volta
O pontapé inicial se deu nas revoltas
Começando a mostrar que os brasileiros não eram frouxo
Ficando indignados com sua ausência no poder e com a política de arrocho
Essas revoltas tinham um ideal liberal
Muito por causa do pacto colonial
Agora vamos sair desse Brasil colonial
E analisar a treta, lá em Portugal
Na Europa Napoleão queria mais e mais terras
E proibiu Portugal de fazer comércio com a Inglaterra
Com isso, Portugal se deu mal
Tendo em vista que a inglaterra era sua maior parceira comercial
O acordo de Napoleão já estava entendido
Se não respeitasse seria invadido
As tropas napoleônicas faziam qualquer um tremer
E se Portugal batesse de frente concerteza ia perder
Portugal não respeitou o acordo, mas uma solução surgiu
A Coroa portuguesa fugiu para o Brasil
Fazendo o Brasil deixar de ser colônia, e transferindo a capital do império pro Rio
Chegando lá, embelezaram muito a cidade
E estimularam a vinda de expedições para fazerem arte
Além disso abriram os portos e acabaram com o pacto colonial
Dando ao Brasil liberdade comercial
Mas não só mudanças socio econômicas pretendiam fazer
Dom João VI, centralizou o poder
Depois de tudo isso não teve muito entrave
Pra virar Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarve
Por um tempo o Brasil ficou assim
Mas evidentemente isso tudo teve um fim
Naquela época não tinham grandes debates sobre o aborto
Mas lá em Portugal tinha a revolução do Porto
Depois dessa a questão era se o Brasil ficaria de boa
Pois ela exigia o retorno do rei a Lisboa
Essa revolução surtiu efeito, ora pois
Dom João voltou a Portugal, um ano depois
O rei foi pra Portugal e seguiu a sua rota
Mas o Brasil Colônia, poderia estar de volta
Mas os brasileiros não quiseram esse processo
Até porque seria um retrocesso
O fim da liberdade econômica e a volta do pacto colonial tava fora de pauta
E os brasileiros almejavam poderes e posições, cada vez mais altas
Encotraram uma saída sem certeza da prudência
Só lhes restava a independência
Se imitasse a américa espanhola seria uma independêncis muito lenta
Além de que seria muito sangrenta
Apesar de tudo tinha um detalhe muito sutil
O filho de Dom João ficou no Brasil
Podendo evitar mortes terríveis
Dom Pedro I fazendo a independência seria mais acessível
Este não só a fez como virou imperador
E à pátria tinha que dedicar todo seu amor
E queria ser um verdadeiro leão
Quando decidiu se inspirar em Napoleão
Agora o lema do Brasil era: “Avante”!
Ouviram do ipiranga as margens plácidas
De um povo heroico o brado retumbante
Agora tem que desejar ao brasilzão, toda a sorte
Porque agora outro lema era independência ou morte