5º ano recebe pai de aluna para bate-papo sobre a lua e as marés

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5º ano recebe pai de aluna para bate-papo sobre a lua e as marés

5º ano recebe pai de aluna para bate-papo sobre a lua e as marés

18 de novembro de 2020

Já notou que o mar, em alguns momentos, parece estar mais “cheio” de água que em outros?! Isso acontece por causa das marés, que são alterações no nível das águas provocadas pela influência da lua e do sol. Por estar mais perto do nosso planeta, a lua tem uma influência maior. O 5º ano está estudando sobre a Terra e o Universo e, entre os assuntos, está a lua e suas fases. Para ver como esse satélite natural interfere na vida na Terra, a turma participou de um bate-papo com o surfista Sílvio Gonçalves Junior, pai da aluna Luana. Ele observa a influência da lua sobre as marés para escolher os melhores dias e horários para a prática do esporte.

Surfando há 34 anos, Sílvio sabe bem que conhecer sobre as marés ajuda o esportista a pegar as melhores ondas. “No decorrer desses anos, fui aprendendo um pouco a relação entre o mar, a maré e a lua. A lua tem suas fases: nova, crescente, cheia e minguante. Quando ela está nova ou cheia, a maré sobe muito e seca muito. Para quem surfa, o melhor horário é quando ela está toda seca e começa a encher porque é a hora que o mar está ganhando força para empurrar a água, formando ondas”, explicou.

Já na minguante e no início da fase crescente, o mar não está para ondas. “É um período que a gente chama de ‘maré morta’ porque a variação do nível é muito pequena, é quase imperceptível pra gente”, contou Sílvio. Curiosas, as crianças perguntaram sobre a força gravitacional, se é melhor surfar durante o dia ou à noite, e já começaram até a planejar sair para surfar com Luana e seu pai. Foi um bate-papo maravilhoso!

Sílvio deixou uma tarefa para os alunos e uma dica de segurança: “Da próxima vez que vocês forem à praia, a primeira coisa que vocês vão fazer é olhar a direção que a água está vindo. A água vem do mar em direção à terra, ela bate na areia e retorna, formando um canal que a gente chama de ‘canal de retorno’, e é uma área perigosa. Não é só saber nadar, você tem que conhecer o mar e ter paciência”, pontuou.