Orientação profissional: Último bate-papo do ano abordou carreira na Engenharia

O Núcleo de Atuação Psicopedagógica (NAP) convocou o time da Engenharia, formado por ex-alunos e pais, para um bate-papo com o 2º EM no último encontro deste ano do Projeto de Orientação Profissional, coordenado pela psicopedagoga Luzia Bacciotti. Na atividade, realizada através da plataforma Zoom, os convidados falaram sobre suas experiências como estudantes e profissionais das mais diferentes áreas da Engenharia e tiraram dúvidas dos alunos sobre o curso e a carreira.

Como não pudemos ir ao Cimatec este ano, o Cimatec veio até nós. Vivian Manuela, coordenadora do curso de Engenharia de Produção do centro universitário, contou aos alunos um pouco sobre as aulas, a estrutura e as novidades. “Em 2020, passamos por uma grande mudança. Para atender a Indústria 4.0, além de outras necessidades do mercado, que busca profissionais criativos e com capacidade de liderança, mudamos as matrizes dos cursos de Engenharia. Nos dois primeiros anos, os alunos têm disciplinas básicas e, a partir do 5º semestre, eles escolhem entre três trilhas: a Empreendedora, a Pesquisadora e a de Técnico-Gestor. Desde o primeiro semestre, os alunos trabalham com desafios em cada uma das trilhas para que possam experimentar e fazer a melhor escolha quando chegar o momento”, explicou Vivian.

A engenheira Adriana Luz, mãe de um dos nossos alunos, destacou que a Engenharia oferece uma ampla área de atuação. “É um universo imenso e, no decorrer do curso, você vai ver o que mais gosta. Pode ser planejamento, execução, fiscalização, projeto, avaliação, orçamento…”, disse. Ela também ressaltou que vem testemunhando a conquista de espaço das mulheres na profissão. “Nossa sociedade ainda é muito machista, mas, em 25 anos de atuação, vi muita coisa mudar. Quando me formei, éramos apenas cinco mulheres numa turma de 35 pessoas. Quando comecei a trabalhar, apenas eu e a secretária éramos mulheres numa equipe de 50 pessoas. Hoje, já tenho mais mulheres engenheiras e arquitetas na minha equipe do que homens”, contou Adriana.

Os ex-alunos Joaquim Afonso de Siqueira e Roberta Boaventura, que cursam Engenharia Elétrica na USP, em São Paulo, falaram sobre características que são próprias da instituição em que estudam, como o fato de ter um ensino voltado muito mais para pesquisa do que para a prática. Roberta pontuou que, ainda assim, há oportunidades para todos. “Lá tem os grupos de extensão e, eu ressalto, se vocês entram numa faculdade com grupos de extensão, aproveitem, porque é a forma mais rápida e prática de ver a aplicação da teoria o quanto antes”, aconselhou.

Estudar no exterior – Os ex-alunos Luan e Moritz Busch participaram do encontro para falar de um tema bem interessante: estudar em outro país. Os dois concluíram o Ensino Médio no Anglo e, hoje, cursam faculdade na Alemanha. “Sair de Salvador é algo muito rico e que gera um grande amadurecimento, seja indo para São Paulo ou para o exterior, porque você acaba tendo que assumir muitas responsabilidades até com coisas do dia a dia mesmo”, disse Luan, que cursa Economia.

No exterior, a dinâmica das faculdades é diferente. No curso de Moritz, por exemplo, que une Engenharia Mecatrônica e Informática, não há vestibular para ingressar. “No primeiro semestre, tinha 600 pessoas na minha turma. As aulas eram num auditório. Por isso, as avaliações são mais difíceis. Na primeira prova de Matemática, 85% dos alunos não passaram, e isso é normal aqui”, relatou. Moritz também explicou que os dois primeiros semestres são tão difíceis que não entram na nota final do bacharel. “O objetivo é passar”, concluiu.

Foi um grande encontro cheio de saudades, emoção e conversa boa, do jeito que a gente gosta. Além dos nomes já citados anteriormente, agradecemos as presenças do pai Carlos Carrilho e dos ex-alunos Henrique Camargo, Gabriel Toledo, Felipe Ardito, Gustavo Oliveira, Thiago Luigi e Nathália Motta.

O Anglo deseja sucesso a todos os alunos em suas escolhas futuras, e, se precisarem de ajuda, podem contar com a gente.

Vem aí o EM! Pais e alunos do 9º ano conhecem novo ciclo em encontro com diretoria e professores

Um dos momentos mais aguardados pelos alunos do 9º ano é a transição do Ensino Fundamental para o Ensino Médio. Em 2021, um novo ciclo escolar se inicia na vida deles e a etapa traz uma série de mudanças, algumas desafiadoras. Para conhecer melhor o EM e saber um pouco do que os espera no ano que vem, os alunos e seus pais participaram de uma reunião com a diretoria, coordenadores e professores do ciclo.

No encontro, que foi realizado através da plataforma virtual Zoom, a diretoria reafirmou que o projeto político-pedagógico do Anglo se mantém o mesmo, voltado para o desenvolvimento pessoal e acadêmico. “Olhamos cada aluno como um indivíduo. É importante falar isso porque é comum que, no Ensino Médio, a formação do sujeito-indivíduo seja deixada de lado e passa-se a valorizar muito o conteúdo, pensando nos processos seletivos. Essa é uma forma de pensar ‘pequena’ porque a aprovação é extremamente importante, mas a vida do aluno não acaba aí. Os desafios maiores ainda virão. Como escola, o Anglo pensa não apenas na preparação para os vestibulares, mas, também, na preparação como cidadão”, pontuou Débora Guimarães, uma de nossas diretoras.

As famílias também conheceram algumas das características próprias do Ensino Médio no Anglo, como trabalhar o conteúdo planejado em dois anos e meio. “O conteúdo do EM é muito extenso e a gente sabe que isso é cruel. Comparando com outros países, vemos que muitos assuntos que aqui os alunos veem no EM, lá fora eles só verão na faculdade. Muitas escolas trabalham esse conteúdo em dois anos. A gente opta por trabalhar em dois anos e meio porque, considerando nosso marco teórico, que é o Ensinar para a Compreensão, percebemos que é impossível que os alunos se apropriem de tanto conhecimento em apenas dois anos”, afirmou Débora.

Os coordenadores falaram sobre alguns dos nossos principais projetos, como o Nós e o Estado, realizado pelas disciplinas de Geografia e Filosofia no 1º EM aos sábados letivos. “É um projeto interdisciplinar que os alunos adoram e ficam muito empolgados. A ideia é articular os conteúdos das disciplinas relacionados à organização do Estado, à relação do indivíduo com esse Estado e à percepção das relações do homem com o espaço geográfico. Dessa forma, temos um projeto prático, interativo, no qual os alunos desenvolvem várias vivências, olham para a lei, para propostas de organização de uma sociedade. A gente quer que nossos alunos se tornem ativos, reflexivos, engajados, preocupados com os direitos humanos”, disse a coordenadora do Departamento de Ciências Humanas, Ana Paula de Camargo. Uma das etapas do projeto é uma viagem a Brasília, onde os alunos aprofundam as discussões da sala de aula e ampliam o olhar com novas experiências.

Outro momento importante para o EM é o Projeto de Orientação Profissional, promovido pelo Núcleo de Atuação Psicopedagógica (NAP) no 2º ano. Coordenado pela psicopedagoga Luzia Bacciotti, o projeto promove uma série de atividades, como bate-papos com pais e ex-alunos e visitas a instituições de Ensino Superior, para auxiliar na hora da escolha profissional. “O projeto visa mostrar aos estudantes a amplitude de possibilidades que existem no mundo do trabalho, ajudá-los a olhar para eles e afunilar essas opções. Alguns chegam com uma certeza absoluta do que querem fazer, outros chegam extremamente perdidos e isso é o mais normal possível”, contou Luzia. Uma das atividades é a viagem a São Paulo, onde os alunos conhecem faculdades e cursos.

Com a proximidade dos processos seletivos para as faculdades, os alunos também têm uma programação especial de simulados, para conhecer os estilos das principais provas, e a intensificação das aulas práticas de Redação. “No 3º EM, damos atenção às diferentes provas que eles vão enfrentar. O modelo de texto do ENEM é totalmente diferente da FUVEST e da Unicamp, por exemplo. No 2º ano, os alunos têm que produzir uma redação a cada 15 dias; no 3º, essa produção é semanal”, explicou a coordenadora do Departamento de Língua Portuguesa, Ananda Amaral.

Nos simulados, o Anglo é parceiro da Evolucional, uma plataforma de elaboração e correção de simulados. “É importante porque a prova do ENEM é corrigida pela Teoria de Resposta ao Item (TRI), um sistema extremamente sofisticado que consegue saber se o aluno acertou no ‘chute’ ou se há coerência nas respostas, atribuindo pesos diferentes nas questões mesmo que dois alunos diferentes tenham os mesmos acertos”, explicou Débora. Após fazer as provas, os alunos e o Colégio recebem dados importantes que, além de permitir um comparativo com o desempenho de estudantes de todo o Brasil, também ajudam a planejar as próximas ações.

Prontos para o novo ciclo?! Vai com tudo, 9º ano, e conte conosco!

Professores são aprovados em Pós da USP e vão construir conhecimento sobre computação aplicada à educação

A inserção da tecnologia na educação, intensificada com a pandemia do Covid-19, é uma tendência que veio para ficar, e nossa equipe já está se preparando para a nova realidade! Os professores Danilo Ribeiro, coordenador de Computação; Ana Paula de Camargo, coordenadora de Ciências Humanas; e Roque Araújo foram aprovados na Especialização em Computação Aplicada à Educação, oferecida pela USP. A pós-graduação, que será realizada no formato EaD, começa em fevereiro de 2021.

“Estamos muito felizes por passar na etapa de seleção e ansiosos pelo início”, disse Danilo, que conheceu o curso através de um dos alunos da primeira turma e logo percebeu que era o que sempre quis fazer e nunca havia encontrado em Salvador. Ele contou para Ana Paula e para a Diretoria, que convidou o professor Roque para participar da seleção também. “Nós fomos convidados pela Direção para formar uma equipe de profissionais que trabalham para fomentar cada vez mais o uso de tecnologia por parte de toda a escola. Por isso, nós três faremos a Pós”, explicou Danilo.

A proposta do curso é possibilitar o contato direto com diferentes tecnologias da computação que têm o potencial de melhorar a qualidade das atividades relacionadas à educação. Os participantes conhecerão as técnicas, práticas e ferramentas mais avançadas na área da Computação que dão apoio aos processos de ensino e aprendizagem.

Ao longo das aulas e após o curso de especialização, todo o conhecimento construído será compartilhado com a equipe Anglo e colocado em prática em sala de aula. “A gente vai estar em contato constante com excelentes professores e acadêmicos da área, e isso vai abrir horizontes. Vamos conhecer tecnologias de ponta que podem ser aplicadas à educação e vamos atuar como multiplicadores dentro da escola, compartilhando conhecimento com toda a comunidade através de mini-cursos e treinamentos. Assim, a gente vai aprimorar a prática docente e fazer com que a tecnologia não seja apenas um plus, mas que esteja cada vez mais presente no dia a dia e faça parte da escola”, afirmou Danilo.

Parabéns, Ana, Danilo e Roque!

6º ano cria músicas e produz videoclipes com temas da Matemática

Escrever uma letra musical, trabalhar rimas, criar uma melodia, tocar instrumentos… essas foram algumas das tarefas das turmas do 6º ano na aula de Matemática. Isso mesmo! Matemática! Para deixar as aulas mais divertidas, dinâmicas e criativas, a professora Ana Cláudia Sokolonski desafiou os alunos a produzirem videoclipes usando tudo que aprenderam sobre frações e números decimais.

Apesar de serem estudadas separadamente, a matemática e a música são bastante ligadas. “A matemática é utilizada pelos estudiosos da música como uma forma de facilitar suas teorias a respeito da estruturação musical, além de comunicar novas maneiras de ouvir música. Da matemática, são usadas na música a teoria dos conjuntos, a álgebra abstrata e a teoria dos números”, pontuou a professora Ana Cláudia na proposta.

Os alunos toparam o desafio e provaram que, além de compreender os conteúdos da aula, também têm talento para traduzir as frações e os números decimais em ritmo de forró, samba, pagode, rock, sertanejo e axé. Algumas equipes fizeram paródias, outras criaram letra e melodia, compuseram em inglês e até fizeram improvisos, transformando em instrumentos musicais objetos que tinham em casa. “A gente criou uma melodia do zero porque nenhuma tinha a batida que a gente queria. Usamos estalos de dedos, improvisamos um chocalho com arroz dentro de uma garrafa pet, um dos pais fez o assobio porque ninguém da equipe sabia assobiar”, explicou a aluna Malu Braga.

Para os videoclipes, que foram editados pelos próprios alunos, as equipes usaram desenhos, animações, cantaram e criaram suas próprias coreografias. As famílias também se envolveram. Nos grupos mais tímidos, os pais cantaram junto, e também teve tio músico ajudando. “Fizemos um forró sobre números decimais. É uma paródia de Anunciação, de Alceu Valença. Meu tio sabe tocar sanfona, então, ele fez uma gravação da melodia um pouco mais acelerada para a nossa música ficar mais animada”, disse Catarina Munford.

Os resultados foram fantásticos! Todos os nossos artistas da Matemática conseguiram concluir o desafio e, agora, temos uma playlist diversificada, cheia de ritmo e repleta de aprendizagens que vão muito além dos números. Acesse nossas redes sociais e confira alguns trechos dos videoclipes.

Bahiana abre inscrições para processo seletivo 100% on-line

A Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública está com inscrições abertas para o processo seletivo dos cursos de Medicina, Biomedicina, Educação Física, Enfermagem, Fisioterapia, Odontologia e Psicologia. Este ano, a seleção será 100% digital, através do Processo Seletivo Formativo On-line (PROSEF). O candidato também poderá usar a nota obtida no Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) entre 2014 a 2019.

Para o curso de Medicina, o processo seletivo será diferenciado, pois não há a possibilidade de utilizar as notas do ENEM. As datas de inscrição e das provas também são diferentes dos demais cursos.

MEDICINA
– 100% digital
– Inscrições até 25/11
– Primeira fase (objetiva): dia 04/12
– Segunda fase (discursiva e redação): dia 13/12
– Taxa de inscrição: R$ 340,00
– Inscrições pelo site acesso.bahiana.edu.br
Clique aqui e confira o edital

ENEM
– 100% digital
– Inscrições até 9/11
– Taxa de inscrição: R$ 20,00
– Inscrições pelo site acesso.bahiana.edu.br
Clique aqui e confira o edital

PROSEF On-line
– 100% digital
– Inscrições até 18/11
– Prova no dia 27/11
– Taxa de inscrição: R$ 40,00
– Inscrições pelo site acesso.bahiana.edu.br
Clique aqui e confira o edital

Alunos do EM terão simulado ENEM nos dias 5 e 6 de novembro

Os alunos do Ensino Médio irão participar, nos dias 5 e 6 de novembro, de mais um simulado on-line para o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), realizado pelo Anglo em parceria com a Plataforma Evolucional. Os alunos não terão aulas nessas datas. Este será o segundo simulado do ano para as turmas do 1º e 2º EM, e o quarto para o 3º EM.

As provas terão número diferente de questões para cada ano: 60 itens para o 1º ano; 120 para o 2º e 180 para o 3º ano. No primeiro dia, as provas serão de Linguagens e suas tecnologias + Redação + Ciências Humanas; no segundo, Matemática e Ciências da Natureza.

As janelas de aplicação (tempo em que as provas estarão disponíveis) terão duração de 10 horas em cada um dos dias, das 8h às 18h. O aluno pode escolher qualquer horário dentro dessa janela, não devendo, entretanto, iniciar a prova após as 12h, pensando na duração da atividade; esse é um conselho importante, especialmente para o 3º ano, cujas provas têm duração de 5 horas e 30 min no primeiro dia e 4h e 30min no segundo.

Sucesso, turmas!

Orientação profissional: 2º EM tem bate-papo com professores sobre carreira de Perito Criminal

Investigar o cenário de um crime, procurar pistas, coletar impressões digitais. Quem gosta de séries e filmes policiais já viu essas cenas muitas vezes. Os personagens responsáveis por essa importante tarefa, tanto nas telas quanto na vida real, são os peritos criminais. A ficção exagera um pouco e nem tudo que vemos acontece exatamente daquela forma. Para conhecer um pouco mais sobre a carreira na perícia, os alunos do 2º ano do Ensino Médio conversaram com os professores Alessandro Carvalho e Paulo Jorge, que também exercem a profissão de perito criminal. O bate-papo foi mais uma atividade do Projeto de Orientação Profissional, coordenado pela psicopedagoga Luzia Bacciotti e desenvolvido pelo Núcleo de Atuação Psicopedagógica (NAP).

Durante a conversa, Alessandro e Paulo explicaram o que é a profissão e quais suas atribuições, quem pode atuar na área e quais os caminhos para ingressar na carreira, além de contarem um pouco da rotina no ambiente de trabalho. “O perito criminal busca evidências de um crime. Ele vai construir a prova material, científica daquele crime”, disse Alessandro. Para Paulo, “o perito deve reconstruir o passado de acordo com o que está vendo no presente”, sempre baseado nos conhecimentos científicos.

Os peritos criminais podem ter formação nas mais diferentes áreas, já que o campo de atuação é muito amplo abrangendo, por exemplo, informática, ciências contábeis e biologia. Em suas rotinas, Alessandro trabalha com DNA, e Paulo está no campo das impressões digitais. No Brasil, os peritos são selecionados através de um concurso público bastante exigente. “São várias etapas. Primeiro, os candidatos fazem uma prova escrita, depois tem a investigação social, a entrega de uma série de documentos, o teste físico, que envolve a execução de barras, abdominais e corrida, tem quatro meses de aula na Academia de Polícia e uma outra prova após esse período”, contou Paulo.

Mas, lembra que a gente falou lá no início do texto que a ficção exagera? É o que Alessandro e Paulo chamam de “Efeito CSI”. Nos filmes e séries, o trabalho é repleto de equipamentos sofisticados e tudo acontece muito rápido, afinal, é preciso prender a atenção do espectador. Na vida real, é um pouco diferente. “Tudo que acontece no CSI, a gente tem condições de fazer aqui em Salvador porque temos laboratórios bem equipados. Mas, na série, em 40 minutos o mesmo perito que coletou as provas já está prendendo o culpado. Na vida real, leva mais tempo”, ressaltou. Após serem coletadas na cena do crime, as provas são direcionadas para diferentes áreas da perícia, a depender do tipo de material encontrado. “Cada exame leva um tempo para ser realizado e nem sempre conseguimos resultados de primeira. Às vezes, levamos um mês trabalhando numa amostra aplicando diferentes procedimentos”, pontuou o professor perito.

Será que algum dos nossos alunos se anima a seguir os passos dos professores? Obrigado, Alessandro! Obrigado, Paulo! Muito bom saber mais sobre o trabalho dos peritos criminais.

7º ano participa de bate-papo sobre Educação financeira em aula de Matemática

Gastar a mesada ou economizar? Comprar o combo mais caro da lanchonete ou levar o lanche de casa? Os dilemas financeiros fazem parte da vida de todos, até mesmo de quem ainda não trabalha. Por isso, quanto mais cedo se aprende sobre o valor das coisas e sobre administrar bem o dinheiro, melhor. A professora de Matemática Ana Cláudia Sokolonski convidou a empreendedora e mãe de alunos do Anglo, Silvana Silveira, para um bate-papo sobre educação financeira com as turmas do 7º ano.

Durante a conversa, os alunos aprenderam a diferenciar conceitos como custo e despesa, receita, ativo e passivo, e foram estimulados a refletir sobre o que é riqueza, que nem sempre tem a ver com a quantidade de dinheiro acumulado ao longo da vida. “Para mim, riqueza está ligada à liberdade de realizar meus sonhos – vivendo minha vida, pagando minhas contas e mesmo assim, podendo viajar e ter as coisas que gosto – e, também, riqueza está relacionada a poder ajudar o máximo de pessoas ao meu redor”, afirmou Silvana.

A empreendedora também falou sobre os cinco princípios básicos da educação financeira: gratidão em qualquer situação, cuidado com as coisas e com as nossas relações interpessoais, paciência, doação e trabalho. “Tudo que é bom nessa vida dá trabalho. Então, o trabalho é que faz a gente produzir coisas incríveis. Tenham como princípio na vida de vocês que trabalhar é algo maravilhoso”, disse.

Os alunos também ouviram sobre o quanto é importante se envolver na vida financeira da família, ajudando e compreendendo. “Como vocês podem ajudar hoje? Vocês não trabalham, então, não vão trazer renda pra casa. Mas, vocês podem ajudar entendendo o valor das coisas a longo prazo. Aquela luz que você deixa acesa, o ar condicionado que ficou ligado com a janela aberta, o chuveiro que você não fechou direito… tudo isso equivale a pegar o dinheiro dos seus pais e rasgar”, alertou Silvana.

Os alunos fizeram anotações e relacionaram a fala de Silvana com o que ouvem dos pais em casa. As turmas também compartilharam experiências contando como é gratificante e tem mais valor poder comprar o que querem a partir de suas próprias economias. Para a aluna Luisa Miranda, a “aula foi uma das mais importantes dos últimos meses”. A aluna Marina Santos disse que gostou bastante. “Não gosto muito de falar sobre o tema, mas, particularmente achei bem legal. Foi bem construtivo para todos nós”, disse. O bate-papo ajudou a aluna Alice Sturaro a começar a pensar em estratégias para colocar algumas ideias em prática. “A gente não falou só sobre Matemática, a gente falou sobre a vida. Às vezes, eu quero fazer algumas coisas e não tenho muita estratégia. Agora tenho mais ideia de como realizar”, pontuou.

A professora Ana Cláudia ressaltou que a proposta de estudar educação financeira está diretamente ligada a ajudar os alunos na construção de cada um como cidadão. “Acho superimportante esse diálogo, ouvir sobre esses assuntos. Vocês, hoje, são adolescentes, mas serão adultos logo, e o adulto está sendo construído agora. A ideia de estudar educação financeira é que vocês possam aprender um pouco mais e usar esse conhecimento para a vida, começando agora, poupando e observando o que pode ser feito”, afirmou.

Obrigado, Silvana! Amamos a conversa e esperamos que, em breve, possamos repetir esse encontro.

Bahiana debate saúde mental na quinta, 29; Inscrições até dia 25

Ei, você, aluno do Ensino Médio! Quer participar de um evento bem bacana para debater e trocar experiências sobre o momento que estamos vivendo? Então, o Núcleo de Atuação Psicopedagógica do Anglo tem uma dica para você. Na próxima quinta, 29 de outubro, das 13h às 17h, a Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública vai realizar o VII Fórum do Centro de Atenção às Juventudes (CAJU). Totalmente online e gratuito, o fórum traz como tema “Cotidiano & Encantamento: Outras políticas, outras palavras” e visa à aproximação de pessoas em torno de atividades de promoção da saúde mental das juventudes.

As inscrições estão abertas até o dia 25 de outubro neste link e qualquer pessoa interessada no tema pode participar. O evento será transmitido através do canal do Youtube da Bahiana.

Confira a programação completa:

13h | Abertura “Política em quarentena: inventando o possível”
Palestrante: M.e Fábio Giorgio (EBMSP/CAJU)

13h15 | “Narrativas de origem e encantamento”
Palestrantes: M.ª Veridiana Machado (EBMSP/CAJU); M.ª Mayara Novais (EBMSP/CAJU); M.e Paulo de Oliveira (EBMSP/CAJU)

13h40 | Performance
Ministrante: Millen Carvalho

14h | “Encantamento: sobre políticas de vida”
Palestrantes: Dr. Luiz Rufino (UERJ); Dra. Milena Lisboa (EBMSP/CAJU); M.e Fábio Giorgio (EBMSP/CAJU)

15h30 – 17h | OFICINAS:
• Oficina 1: Corpo e desaparecimento (Leonardo França)
• Oficina 2: A escuta de si e do entorno como ferramenta de expressão e resistência cotidiana (Edbrass Brasil)
• Oficina 3: Cozinha circunstancial (Carol Cunha)

Reorientação para EFAF e EM segue até dia 23/10; confira o calendário

Os encontros de reorientação da II unidade para as turmas do 6º ano do Ensino Fundamental ao 2º ano do Ensino Médio, que começaram na segunda, 28 de setembro, seguem até a próxima sexta, 23 de outubro. A reorientação acontece via Zoom, no horário dos plantões de dúvida ou às 14h35. O aluno que não tiver obtido média 6,0 na disciplina terá obrigação de participar dos encontros de Reo, caso contrário terá nota 0,0 (zero) no(s) encontro(s) perdido(s). A nota final da reorientação interfere em 30% no valor da nota da unidade.

Clique aqui e confira o calendário da Reorientação II Unidade 2020.