De olho no futuro: alunos do 2º EM já podem se inscrever para Orientação Profissional em grupo

Estão abertas as inscrições para os alunos do 2º ano do Ensino Médio que quiserem participar do Projeto de Orientação Profissional em Grupo da Desenvolver – Psicologia e Educação, em parceria com o Anglo. Na sexta, 2, a psicóloga e pedagoga Fernanda Burgos conversou com os alunos e suas famílias sobre o tema “Escolha Profissional: Sonhos, realidades e decisões” e explicou qual a proposta do projeto que, este ano, será totalmente virtual.

O objetivo do projeto é promover o autoconhecimento, a consciência das oportunidades e o aprendizado no processo de escolha para, assim, ajudar os jovens a tomar decisões conscientes e mais assertivas quanto ao futuro profissional. Nos encontros, uma equipe interdisciplinar de psicólogas e pedagogas usam técnicas como entrevistas, dinâmicas coletivas, jogos e atividades em grupo e individuais que contribuem para a construção da escolha. Ao final, a Desenvolver realiza um encontro individual com cada família para falar sobre o resultado do processo.

Os encontros acontecerão nos dias 21 e 28 de outubro, e 4 e 11 de novembro, sempre das 15h às 16h30, via Zoom. O investimento é de R$ 650, que devem ser pagos via transferência bancária no momento da inscrição. Quem quiser se inscrever ou tirar dúvidas, deve entrar em contato com a Desenvolver pelos telefones (71) 99627-1424 ou (71) 99669-1424 até o dia 20 de outubro.

Aprendendo a Empreender será apresentado em Encontro Nacional de Química

Um grande projeto criado aqui no Anglo vai ser conhecido nacionalmente! O Aprendendo a Empreender, desenvolvido nas turmas do 9º ano pelas disciplinas de Química e Matemática, será apresentado no 20º Encontro Nacional de Química (ENEQ). Realizado desde o ano de 2013, o Aprendendo a Empreender (antes chamado de Química Empresarial) desafia os alunos a criarem suas próprias empresas de cosméticos artesanais. Das primeiras ideias, passando por etapas como a formação da equipe, planejamento financeiro, compra de matérias-primas, produção, venda até a divisão de lucros, os alunos compreendem na prática diversos conteúdos e ainda experimentam o empreendedorismo.

“A proposta do projeto é que os alunos consigam trabalhar conteúdos relacionados principalmente às disciplinas de Ciências e Matemática, mas, também, outros conteúdos e habilidades inerentes a áreas como a Computação, Artes e Línguas. Com o fazer do projeto, nossa ideia é que eles consigam compreender uma série de conteúdos aplicando de forma prática, sob o viés do empreendedorismo”, explicou a professora de Química, Carol Feitas.

O empreendedorismo como habilidade é preconizado na nova Base Nacional Comum Curricular (BNCC) mas, antes mesmo dessa determinação, o Aprendendo a Empreender já trabalhava o conceito com os alunos desde o início do projeto. “A BNCC só veio reforçar a relevância de trabalhar os conteúdos das diversas disciplinas de forma interdisciplinar e pensando na aplicação disso para a vida dos alunos. A nossa principal preocupação é que esse conteúdo faça sentido para os alunos e que eles possam aplicar em outros âmbitos da vida”, afirmou Carol.

Com o projeto, os alunos percebem como os temas abordados estão presentes no cotidiano de todos nós. Os resultados são animadores! “Primeiro, em relação à compreensão de fato dos conteúdos que estão aplicados no projeto e, depois, na aplicação que os alunos têm feito desses conhecimentos adquiridos. A gente tem exemplos de alunos que resolveram utilizar esses conhecimentos para abrir suas próprias empresas”, comemorou a professora Carol.

Um desses exemplos de jovens empreendedores de sucesso é a aluna Bruna Sarno, que hoje está no 2º ano do Ensino Médio. Ao participar do projeto, Bruna viu a oportunidade de empreender e, hoje, lucra com seu próprio negócio, a Boo Lembrancinhas. “Minha mãe sugeriu que eu continuasse produzindo e aí comecei a pensar em como faria. Comecei com pequenas encomendas para pessoas aqui do Colégio que sentiam falta do projeto e queriam mais produtos, depois divulguei para pessoas da minha família, que indicaram os produtos a outras pessoas”, disse Bruna.

Os conhecimentos adquiridos no Aprendendo a Empreender foram importantes em cada etapa da Boo, da compra de materiais com os fornecedores passando pela precificação e divulgação dos itens no Instagram. Com a ajuda da família, Bruna montou uma pequena estrutura para produzir em casa. Ela aproveitou um recipiente de vidro que já tinha, comprou uma colher de silicone e luvas e conseguiu reservar um espaço fresco para a linha de produção. A aluna também agregou novos produtos e aproveitou datas comemorativas, como o Dia das Mães, para montar kits especiais. Tudo é produzido sob encomenda e personalizado de acordo com a preferência do cliente.

Este ano, com a suspensão temporária das aulas presenciais provocada pela pandemia do novo coronavírus, o projeto foi repensado e assumiu um novo formato. Não teremos venda, mas os alunos vão criar suas empresas e compartilhar dicas de todas as etapas através do Instagram. “Eles vão focar no álcool antisséptico e nos sabonetes. Vão criar conteúdo sobre todas as questões que envolvem a criação de uma empresa da etapa inicial até a produção dos produtos”, concluiu Carol.

A gente é só orgulho e gratidão por todos que colocam as mãos na massa pelo Aprendendo a Empreender. Que o projeto continue ensinando e revelando talentos empreendedores! Parabéns, galera!

5º ano estuda digestão do amido com experimento científico

Os alunos do 5º ano compreenderam como funciona a digestão do amido com um experimento científico orientado pela professora Melina Endraos. As crianças usaram copinhos com água, saliva, amido de milho e iodo para simular a reação que ocorre no sistema digestório do corpo humano quando comemos batata, pão, macarrão e outros alimentos que contém esse carboidrato.

“Esse experimento foi feito quando a gente estava estudando sobre o sistema digestório. Os alunos já tinham visto quais órgãos fazem parte do tubo digestório e qual caminho o alimento percorre. Mas, alguns alunos imaginavam que a digestão começa no estômago. Com o experimento, eles começaram a pensar no que acontece com o alimento enquanto ele se desloca nesse tubo digestório e viram que a digestão começa na boca, com a mastigação e com a ação da saliva”, explicou a professora Melina.

No experimento, a turma colocou três misturas em copinhos:

1º copinho – amido e água
2º copinho – amido, água, saliva e iodo
3º copinho – amido, água e iodo

“O iodo muda de cor na presença do amido, deixando a mistura com uma coloração mais escura”, disse Melina. Os alunos observaram que o copinho com amido, água e saliva ficou com a cor clara e, onde estava a mistura sem saliva, a cor ficou escura. Isso ocorre porque a saliva digere o amido presente nos alimentos através de uma enzima chamada ptialina.

Assim, a turma concluiu que a digestão do amido começa na boca, e não no estômago. Legal, né?!

Faça P’Arte tocou corações e revelou talentos da comunidade escolar

Foi entre risos, lágrimas, aplausos e momentos de muita emoção que a comunidade escolar se reuniu na manhã de sábado, 1º de agosto, para a retomada do Faça P’Arte, agora numa edição virtual que durou mais de quatro horas. Apresentado pelos alunos do Terceirão, Bernardo Coelho, Lara Dória, Mariana Duarte e Rafael Póvoas, que também foram os organizadores do evento, o Faça P’Arte revelou talentos e surpreendeu os participantes.

Nossos alunos mostraram as mais diferentes habilidades. Mariana Senna, do 2º EFAI, dançou; Beatriz Mendonça, do 6º ano, atuou; Clara Tripodi e Bruna Sarno, do 2º EM, gravaram um vídeo juntas, cada uma da sua casa, para mostrar a evolução da dança ao longo dos anos num mix de várias coreografias; Carlos Bandeira, do 9º ano, e Maria Regina Bulos, do 1º EM, mostraram que são talentosos também ao piano. “Acredito que a música é muito mais do que melodia, harmonia e ritmo. Ela nos representa, expressa nossos sentimentos. A música revela nossa alma. Agora, mais do que nunca, preciso da música, porque é a parte de mim que faz eu me sentir viva. Por isso, resolvi compartilhar um pouco da música com vocês. Escolhi uma que me traz sofrimento, paz e alívio ao mesmo tempo. Espero que ela consiga tocar seus corações assim como toca o meu”, comentou Regina.

Os ex-alunos também estiveram muito bem representados. Bernardo Tochilovski e seu pai, Alejandro, tocaram e cantaram Let it be, um clássico dos Beatles; “a melhor (e mais humilde) turma que já passou pelos corredores do Anglo”, como eles mesmos se intitularam, montou uma apresentação em grupo, mesmo com cada um morando num canto diferente do mundo; teve até uma apresentação surpresa de Fernando Tavares, que deu um show na guitarra; e Beatrice Santiago recitou poemas escritos por ela. “Nunca tive oportunidade de dizer que para mim o Anglo é muito mais do que uma escola, é uma revolução na educação que tive o prazer de testemunhar. O Anglo é uma escola que agiganta as pessoas que passam por lá e transformou radicalmente a minha vida. Eu fui para essa escola feliz todos os dias e sou infinitamente grata por ter estudado no Anglo”, afirmou Beatrice.

A equipe Anglo também fez bonito no Faça P’Arte. Sabiam que a professora Eniara toca violão e gosta de cantar?! Foi difícil segurar a emoção e as saudades ao ouvir Carminha cantar um lindo louvor, como aqueles que a gente sempre escuta ela cantarolar todos os dias no colégio. Dick Fraser mostrou seu trabalho artesanal com gravetos. Duda, filha da professora Ana Cláudia Sokolonski, explodiu o fofurômetro cantando a música tema do filme Frozen acompanhada pela mamãe e, para encerrar, Ian Fraser apresentou um LipSync editado por ele e que contou com a participação de vários professores em performances muito divertidas feitas especialmente para os alunos.

Nossa plateia também estava fantástica! Vimos carinhas alegres por matar um pouquinho da saudade que já é imensa, vimos abraços, carinho, lágrimas (muitas lágrimas), vimos famílias dançando nas salas de casa, cantando junto, aplaudindo cada apresentação e ouvimos depoimentos inesquecíveis, declarações apaixonadas que traduzem o que nossa comunidade é e o que o Anglo representa para cada um que passa por aqui.

Obrigado, comunidade! Cada palavra, cada gesto, cada momento do Faça P’Arte nos encheu de alegria e orgulho. Saímos com o coração aquecido, certos de que iremos passar por essa fase atípica e voltaremos a estar fisicamente juntos ainda mais fortes como a família que nos tornamos. E que venha o Faça P’Arte 2021 porque, depois dessa experiência fenomenal, temos certeza que nosso show de talentos voltou para ficar.

Recesso escolar é antecipado; Confira as novas datas

Um acordo firmado entre o Sindicato dos Professores no Estado da Bahia (SINPRO) e o Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino da Bahia (SINEPE), no dia 11 de junho, estabeleceu a divisão do recesso escolar 2020 em duas partes devido à situação excepcional que estamos vivenciando.
 
Sendo assim, nosso recesso escolar, que estava previsto para começar dia 22 de junho, foi antecipado e dividido em dois períodos. As novas datas serão as seguintes:
 
– Primeira parte: de 18/06/2020 a 28/06/2020, devendo as atividades serem retomadas no dia 29/06/2020;
 
– Segunda parte: de 09/10/2020 a 18/10/2020, devendo as atividades serem retomadas no dia 19/10/2020.
 
Nesses períodos, as atividades administrativas escolares continuarão funcionando dentro de seu horário normal de atendimento: de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 13h às 16h.
 
Posteriormente, divulgaremos novas datas para as Conferências de Pais, Alunos e Tutores via Zoom, que aconteceriam entre os dias 6 e 10 de julho.

Construção deste ano com a TETO Brasil é cancelada

Em virtude da pandemia de Covid-19, foi suspensa a construção de moradias pelos alunos do 2º ano, promovida pela parceria entre o nosso Projeto Social e a ONG Teto Brasil. A atividade, que seria realizada em dezembro, foi cancelada pelos representantes da ONG a fim de evitar expor a riscos de saúde os alunos, voluntários e moradores dos colégios e comunidades com os quais a TETO têm parcerias.
 
A arrecadação, que estava sendo realizada pelas turmas do 2º EM, também está suspensa. O destino do valor já arrecadado será definido pelos alunos, junto com a coordenadora do Projeto Social do Anglo, Patricia Atahides, e informado a toda a comunidade escolar.
 
Para dar continuidade ao projeto, a TETO está pensando em novos modelos e possibilidades de parcerias, que serão posteriormente estudadas pelo Colégio.

GSA: Equipe Anglo aprende mais sobre ferramentas para aula remotas em oficina de formação

O distanciamento social provocado pela pandemia de coronavírus trouxe muitos desafios, e todos estão sendo superados aqui no Anglo com dedicação, flexibilidade e trabalho coletivo. Para se adequar à nova realidade, nossa equipe mergulhou de cabeça no mundo da tecnologia, aprofundando conhecimentos, descobrindo soluções e desenvolvendo habilidades para ajudar os alunos a continuarem na trilha do aprendizado. Uma das etapas desse processo foi a formação Google Sala de Aula – GSA (Google Classroom), quando professores que já conheciam a ferramenta compartilharam o que sabiam com os colegas. 
 
 
Duas etapas da oficina de formação já foram realizadas. Os facilitadores foram os professores Danilo Ribeiro, coordenador do Departamento de Informática; Ana Paula de Camargo, coordenadora do Departamento de Ciências Humanas; e Roque Araújo, que dá aulas de Química para o Ensino Médio. “A proposta foi apresentar o potencial da ferramenta, que, na verdade, é mais uma do GSuite for Education, que utilizamos há muito tempo, e viabilizar a transição para o estágio seguinte no que se refere ao nível de conhecimento sobre o GSA”, explicou Danilo.
 
Os encontros aconteceram através do Zoom. Outra novidade do período, o Zoom é uma plataforma para reuniões online que também está sendo usada nas nossas aulas remotas com todas as turmas. 
 
Nas oficinas, os professores viram como criar turmas e atividades, acessar material enviado pelos alunos, interagir com eles por meio do mural de comentários e como usar outros aplicativos do GSuite (Documentos, Apresentação, Planilhas e Google Meet) de forma integrada com o GSA. Tudo isso com segurança e garantindo a privacidade da turma. “Nossos formadores, Ana Paula, Roque e Danilo, prepararam as oficinas cuidadosamente, foram muito didáticos e ajudaram com paciência e maravilhoso espírito de cooperação a todos que participaram dos encontros”, pontuou Débora Guimarães, uma de nossas diretoras.
 
Formação para pais – O Anglo também promoveu uma oficina especialmente para os pais de todos os ciclos. Divididos em três turmas, uma com cada professor-facilitador, os pais puderam conhecer melhor o GSA. O objetivo foi apresentar o Google Sala de Aula, mostrando como essa ferramenta está sendo essencial para o trabalho de ensino remoto temporário. Compreendendo melhor como funciona a ferramenta, os pais poderão ajudar os seus filhos quando necessário.
 
Estamos cada vez mais unidos! Vai passar!

Novidades: 7º ano usa ferramentas digitais para trabalho em grupo a distância

Juntos, estamos descobrindo e construindo o novo normal! Os alunos de Matemática do 7º ano fizeram um trabalho em grupo e compartilharam os resultados com os colegas e com a professora Ana Cláudia Sokolonski usando nossas novas ferramentas de aprendizagem. 
 
Para compreender Estatística e sua importância, os alunos coletaram dados com amigos e parentes através de enquetes do Instagram e conversas no WhatsApp. Em seguida, usaram o Zoom para reuniões de equipe e o Google Drive para criar gráficos e apresentações trabalhando em conjunto, superando a distância física.
 
 
O tema da pesquisa foi livre. Além de aprender Matemática, os alunos puderam refletir sobre o momento atual a partir dos dados levantados. Algumas equipes também destacaram a necessidade de conversar sobre coisas diversas, para diminuir a ansiedade e manter nossa saúde mental. Do aumento do feminicídio à intensificação de gastos na pandemia, passando por atividades físicas, aulas on-line, trabalho e alimentação na quarentena, desigualdade de gênero e raças caninas. Tudo isso numa aula de Matemática! 
 
Habituados ao mundo digital, os alunos superaram fácil as poucas dificuldades encontradas, como algumas oscilações na Internet e conciliar a agenda de todos os colegas. Gabriela Daltro vê aspectos positivos e negativos no novo formato. “É ruim porque se você tiver um problema no PC ou ficar sem internet, é muito fácil perder uma reunião que pode definir todo o trabalho. Mas foi muito mais simples usar as plataformas de edição em que todo mundo podia contribuir com o trabalho e editar o mesmo arquivo”, disse.
 
 
E tem até quem esteja pensando em continuar usando os novos recursos quando as aulas presenciais forem retomadas. “Conversei com meu irmão sobre as ferramentas que estamos usando e ele achou bem legal. Até sugeriu que a escola continue usando o Google Sala de Aula e outras plataformas e aplicativos mesmo após o fim da quarentena”, comentou Miguel Barroso. Os alunos concordam que, se estivéssemos numa aula presencial, a forma escolhida para fazer o trabalho seria diferente, mas a aprendizagem seria a mesma.  
 
Parabéns, turmas! Sabemos que o período é difícil e repleto de desafios, mas desejamos força para que todos consigam superar e sair transformados.

Em atividade do NAP, 8º ano recebe psicólogo para compartilhar experiências da pandemia

Os alunos do 8º ano participaram de uma oficina com o psicólogo Adriano Cysneiros. A atividade, promovida pelo Núcleo de Atuação Psicopedagógica do Anglo (NAP), teve como tema “O que fazer com o medo e a saudade?”, e buscou ouvir os alunos sobre como estão vivenciando esse período atípico.
 
 
“A proposta foi fazer a escuta de como está sendo a experiência do distanciamento social e pandemia, tendo em mente que a dinâmica social é de importância central para todo ser humano, mas de modo especial na infância e nas experiências de formação da identidade que acontecem na adolescência”, disse Adriano.
 
A dinâmica foi dividida em três partes: mobilização, partilha e conclusão. “Na mobilização, trabalhou-se com o corpo, respiração e o despertar de alguns sentidos, buscando convidar os alunos para uma experiência que se situa além da mente, envolvendo o corpo e sua emocionalidade”, explicou o psicólogo.
 
Em seguida, as turmas foram convidadas a falar sobre suas experiências. Para finalizar, Adriano “costurou” as falas partilhadas buscando ressaltar o quanto elas são importantes para o grupo, possibilitando que um colega possa ajudar outro que esteja numa situação mais aflitiva e, ao mesmo tempo, ajudar a si mesmo nesse momento ou num momento posterior, estimulando o desenvolvimento de redes de suporte entre toda a comunidade escolar.
 
“O objetivo foi acolher essas experiências em sua singularidade, já que as vivências são as mais diversas – apartamento, fazenda, praia, casa na cidade, pais médicos, pais separados, convívio com idosos, distanciamento dos avós, adoecimento e perda de pessoas próximas, etc”, pontuou Adriano.
 
Durante o encontro, ele também orientou os alunos quanto à utilização de recursos que estão disponíveis para que continuem mantendo contato direto com os colegas, com o NAP, com os professores e outros profissionais, como ele. “Ou seja, a experiência do distanciamento não precisa ser uma experiência de solidão”, finalizou.

EM registra sentimentos e reflexões da quarentena em fotografias

Os alunos do 2º e 3º ano do Ensino Médio receberam uma proposta criativa e desafiadora do coordenador de Ciências Naturais e professor de Biologia, Alessandro Carvalho: registrar sentimentos e momentos da quarentena em imagens e compartilhar suas reflexões com os colegas. Para isso, a turma participou de um concurso de fotografia. A regra era simples: só valia fotos feitas pelos alunos durante a quarentena.
 
Alessandro sugeriu a atividade porque começou a perceber que os alunos estavam preocupados e desanimados com a distância dos colegas e as incertezas do momento. “Após cerca de 60 dias de distanciamento social, após tantas aulas online e vendo aqueles ‘quadradinhos’ com as imagens dos meus alunos na tela do computador se fechando mais e mais a cada dia, eu percebi que estava perdendo meus alunos. Percebi que, aquilo que foi novidade no início, o novo método de ensino que precisava passar por inúmeros ajustes relâmpagos, já estava passando do prazo”, explicou.
 
O resultado foi impressionante! Os alunos se animaram para fazer os registros e mostraram que não perderam a sensibilidade e o olhar de cuidado e carinho com o próximo, mesmo com o distanciamento físico. Além de fazer as fotos, eles compartilharam com os colegas os sentimentos que quiseram expressar em cada uma das imagens. “Os meninos conseguiram voltar-se a si próprios e revelaram muitos sentimentos essenciais para a retomada da saúde física e mental neste período tão sério que o planeta vive”, destacou o professor.
 
Alessandro, que também participou do concurso, conta que se emocionou com a atividade. “Do desespero à esperança, das incertezas ao resgate dos sonhos…foi tudo muito lindo. Eles próprios se energizaram. Eles se deram a oportunidade de autoconhecimento e mostraram aos colegas conflitos que cada adolescente acredita que sejam apenas seus. Ao mesmo tempo, cada olhar demonstrado nas fotos mostrou esperança e indicou um caminho pela frente. Eles escreveram uma história que com certeza vai ficar para a eternidade”, afirmou.
 
Se há vencedores nesse concurso? Com certeza! Todas as fotos foram premiadas, mas os verdadeiros ganhadores foram aqueles que tiveram a oportunidade de vivenciar o relato de cada aluno e, agora, apreciar cada uma dessas fotos.
 
Clique nos links ao lado para conferir a galeria completa de cada grupo.