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Qual a cor da chama? Depende do que está sendo queimado. Os elementos químicos reagem de maneiras bem diferentes quando estão em contato com o calor e é possível até mesmo identificá-los a partir da reação. Os alunos do 1º ano do Ensino Médio foram até o Laboratório de Ciências para aprender na prática como isso funciona. Orientadas pelo professor de Química Roque Araújo, as turmas fizeram o teste da chama.

 

 

Durante a aula, os alunos realizaram o experimento com quatro substâncias químicas. Ao queimá-las, cada uma deixava a chama com um tom diferente. “A mudança da coloração da chama decorre da excitação do elétron e retorno desse elétron ao seu nível de energia, emitindo a energia de antes na forma de luz de uma determinada cor. Esse fenômeno é explicado pelo modelo atômico de Bohr”, explicou o professor Roque.

 

As substâncias testadas no laboratório foram o permanganato de potássio (luz violeta), cloreto de cálcio (luz alaranjada), cloreto de sódio (tom amarelado intenso) e o sulfato de cobre (luz esverdeada que lembra a aurora boreal).

 

Podemos observar esses fenômenos até mesmo no nosso dia a dia. O conceito é utilizado na produção dos coloridos fogos de artifício; em investigações criminais, chamamos de quimioluminescência; as tintas fluorescentes usadas em placas e outras sinalizações de trânsito também são exemplos; já o mercado de festas usa esses conhecimentos para decorações fosforescentes. Na natureza, o fenômeno pode ser observado em alguns seres vivos através da bioluminescência; além de ser visto, também, no espetáculo de tons que é a aurora boreal.