Ex-alunos compartilham desafios do ensino superior com turmas do 2º EM
Tem alguém aí em dúvida sobre qual escolha profissional fazer? Ou está avaliando diferentes opções e precisa de ajuda de quem conhece bem cada área? Nosso supertime de ex-alunos é a solução! Todos os anos, ex-alunos são convidados para contar suas experiências sobre escolha da carreira e o ensino superior para as turmas do 2º ano do Ensino Médio dentro do Projeto de Orientação Profissional, promovido pelo Núcleo de Atuação Psicopedagógica (NAP). Desta vez, mais de dez jovens orgulhos do Anglo vieram dar esse help para os alunos, que andam pensando bastante no futuro.
Olha só quem participou do nosso bate-papo: André Lima, Antonio Alves, Felipe Ardito, Gabriel Magalhães, Joaquim Afonso de Siqueira, Liz Chaves, Lucas Leal, Luísa Nogueira, Maria Fernanda Reis, Roberta Andrade e Victoria Moura. Todos estudam em faculdades paulistas, exceto Maria Fernanda, que mora no Canadá, onde também vai fazer seu curso superior.
Acompanhada pela coordenadora do NAP e uma de nossas diretoras, Francisca Salomão, e pela psicopedagoga Luzia Bacciotti, a conversa foi mais uma oportunidade para as turmas do 2º EM de conhecer os caminhos trilhados pelos ex-alunos e fazer perguntas sobre o que mais as aflige hoje no que diz respeito ao futuro acadêmico e profissional.
O aluno João Marcus Moura quis saber como é morar longe dos cuidados e do suporte da família. Luísa Nogueira, que cursa Psicologia na PUC e divide um apartamento com duas amigas, contou que cuidar da casa, da limpeza e da comida é um grande desafio, mas o amadurecimento é muito grande. “É um pouco sofrido até você se adaptar, mas compensa” disse.
Luísa também conversou com a aluna Sofia Soares, que quis saber quais os diferenciais do curso de Psicologia da PUC que a levaram a estudar lá. “Eu escolhi a PUC porque a grade de disciplinas é muito completa. Psicologia é uma área muito ampla e poder ter contato com diferentes áreas na faculdade me faz sentir segura para escolher o que quero fazer”, explicou.
Luiza Costa estava curiosa para ouvir sobre a reação dos ex-alunos ao sair de uma escola como o Anglo, em que as turmas têm em média 25 alunos, e encarar as salas de aula das faculdades. Joaquim Afonso contou que, para ele, foi um choque muito grande. “Eu pegava aula num auditório com muita gente, e eram pessoas com backgrounds e idades diferentes. Tinha gente vindo de cursinho pré-vestibular, gente que estava há anos tentando ser aprovado. E a interação com os professores também é muito diferente do que estamos acostumados no Anglo. Na minha sala tem 200 pessoas e ninguém pergunta nada”, comentou.
Apesar desse choque inicial, a adaptação acontece. Para tranquilizar o 2º EM, Roberta destacou que, com o tempo, todos vão fazendo amizades, contatos, criando conexões e fica mais fácil a interação tanto com os colegas quanto com os professores.
Outro assunto que preocupa nossos alunos é se vão conseguir emprego e um salário justo ao final do curso. Quem levantou a questão foi Luíza Britto, e o ex-aluno André foi categórico: “Você precisa pesar dinheiro e oportunidades de trabalho, mas nessa balança tem que ter o que você gosta. Escolher uma profissão apenas pelo dinheiro é a receita para ter uma vida frustrada. Eu escolhi Biologia porque amo”, ressaltou.
Victoria Moura concordou. A voz do coração fez ela optar por Moda, mas a razão levou ela ao curso de Administração e, hoje, ela faz as duas faculdades ao mesmo tempo. “Sempre tive essa preocupação e, ao longo do curso de Moda, vi a necessidade de aprender coisas mais ‘sérias’ além da arte”. Aprender é sempre bom e os conhecimentos de duas áreas distintas podem se complementar e tornar Victoria uma profissional ainda mais completa e competente, não é mesmo?!
Obrigado pela participação, galera!