Os alunos do 9º ano estão debatendo sobre a difícil situação dos refugiados ao redor do mundo na disciplina de Consciência e Projetos Sociais. A convite da professora Patricia Atahides, a diretora Selene Dias conversou com as turmas e trouxe reflexões importantes. Os alunos compreenderam a diferença entre exilado, migrante e refugiado, conceitos como o dos “apátridas”, a atuação de organizações como a ACNUR (Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados), episódios históricos e geopolíticos, entre outros assuntos.
Agora, pensando em formas de ajudar, os alunos estão realizando uma campanha de doações de agasalhos, roupas de cama e banho, produtos de higiene pessoal e alimentos para serem doados a pessoas refugiadas ou que estão em situação de rua. A campanha segue até 15 de junho.
Quem vai nos ajudar a direcionar essas doações é o Padre Manoel Filho, pároco da Paróquia Ascensão do Senhor, um dos locais onde são acolhidos migrantes e refugiados na capital baiana.
As doações devem ser colocadas nas caixas distribuídas pela escola ou entregues a Bete. Contamos com a solidariedade de todos!
Receber nossos ex-alunos no Colégio é sempre um momento de muita alegria. Quando a visita é para compartilhar experiências com quem estuda aqui, a ocasião se torna ainda mais especial. Quem passou pelo Anglo esses dias foram as alunas Cecília Veras e Maria Fernanda Lima. Elas foram convidadas por Luzia Bacciotti, orientadora do Ensino Médio, para dividir com as turmas do 2º ano EM um pouco sobre suas escolhas acadêmicas. O bate-papo é parte das ações do Projeto de Orientação Profissional, promovido pelo Núcleo de Atuação Psicopedagógica (NAP).
Cecília faz Bacharelado Interdisciplinar (BI) de Humanidades na Universidade Federal da Bahia (UFBA) e Maria Fernanda optou por um curso na McGill University, instituição de ensino superior localizada em Montreal, no Canadá. As duas deixaram de lado as alternativas mais tradicionais após refletirem bastante sobre o que queriam e analisarem vantagens e desvantagens de suas opções. Hoje, mesmo com os cursos ainda em andamento, elas se sentem realizadas e seguras de suas escolhas.
Cecília explicou que a UFBA oferece BI’s em quatro grandes áreas: Humanidades, Saúde, Ciência e Tecnologia e Artes. O candidato opta pelo BI que mais tem relação com sua área de interesse e pode montar sua grade curricular de acordo com o que mais quer aprender. O curso tem três anos de duração e, após esse período, é possível concluir a faculdade e ir para o mercado de trabalho ou ingressar numa graduação tradicional na própria UFBA, eliminando da grade curricular as disciplinas que já foram cursadas durante o BI. “O BI foi criado para ajudar, não para dificultar. Muitas vezes você vai ficar em dúvida, vai se sentir perdido, mas o BI te acolhe e oferece a oportunidade de você se encontrar e descobrir ao longo do curso com o que você mais se identifica”, pontuou Cecília.
No Canadá, Fernanda vai se formar bacharel em Artes com foco em Ciência Política e Estudos de Desenvolvimento Internacional. Ela viajou para o país durante o intercâmbio no Ensino Médio e, conhecendo as possibilidades que teria lá, decidiu concluir o ensino regular e começar a faculdade no país. Uma das características que a atraiu foi a forma de seleção. Ao contrário do Brasil, que foca em processos seletivos como o vestibular e o ENEM, o Canadá considera o conjunto de notas do aluno durante o Ensino Médio para definir o ingresso na faculdade. “É um processo seletivo menos estressante, no qual a gente vai construindo nossas oportunidades aos poucos”, afirmou. Outro ponto que pesou na hora da escolha foi a possibilidade de ter programas flexíveis e multidisciplinares, podendo transitar por diferentes áreas do conhecimento.
Foi um bate-papo leve e alegre! As ex-alunas compartilharam suas trajetórias, deram dicas, tiraram dúvidas e se colocaram à disposição para conversar mais com todos os colegas. Obrigado, Cecília e Fernanda! Somos só orgulho por ver o crescimento de vocês!
Todas as equipes do Anglo estão classificadas para o Enigma Final, última etapa do Desafio Nacional Acadêmico (DNA), que começa neste sábado, 11, a partir das 9h. Mais de 50 alunos do Ensino Fundamental e do Ensino Médio estão participando dessa jornada de conhecimento.
O professor Danilo Ribeiro, responsável por coordenar o DNA aqui no Anglo, explicou que, nessa última fase, a pontuação dependerá do tempo que as equipes levarem para resolver o enigma. “Quanto mais rápido conseguirem resolvê-lo, mais pontos ganharão”, afirmou Danilo.
O Desafio Nacional Acadêmico – DNA é um desafio nacional, de caráter cultural, promovido pelo Projeto Nacional de Educação a Distância – ProNEAD em parceria com outras Instituições. Ah! E uma curiosidade: o Anglo é a única escola na Bahia a participar do DNA com alunos do Ensino Fundamental.
Parabéns, alunos! Temos certeza que a participação, além de ser um grande diferencial no currículo de vocês, vai colaborar para enriquecer o conhecimento e treinar outras habilidades.
A primeira parte da Mostra de Estudos Culturais, com as apresentações das turmas do 1º ao 3º ano EFAI, foi um grande sucesso! Agora é a vez dos alunos do 4º e 5º ano. Neste sábado, 11/06, as turmas sobem ao palco para compartilhar com as famílias um pouco dos saberes que construíram com o projeto We come from everywhere, formato transdisciplinar que mescla aprendizagens das aulas de Ciências Humanas e Inglês. Confira os horários:
4º ano: 8h
5º ano M: 9h30
5º ano Q: 11h
A mala de um imigrante carrega muitas histórias. O 4º ano construiu uma linha do tempo viva para apresentar fatos históricos importantes sobre os imigrantes e suas contribuições para a formação do povo da América. Os alunos compartilharão o conhecimento construído através de encenações teatrais, declamação de um poema e músicas, entre elas um rap de autoria própria.
Já as turmas do 5º ano prepararam um sarau com muita música e poesia para trazer reflexões sobre o papel da mulher na sociedade ao longo da história. Os alunos voltaram no tempo, até o século 17, para encontrar a mulher submissa ao homem, e continuaram a viagem até os dias atuais, observando como o feminino foi se transformando com a luta pelos seus direitos e sua independência.
Não percam esse grande espetáculo!
Ah! E lembramos que nossa plateia deve seguir o protocolo para evitar o contágio pela Covid-19 e outras infecções respiratórias: uso de máscaras descartáveis, apresentar o Cartão de Vacinação com o esquema vacinal completo ao chegar ao Colégio e sentar em poltronas alternadas no auditório.
Estamos na segunda etapa do Desafio Nacional Acadêmico! Mais de 50 alunos do Ensino Fundamental e do Ensino Médio participam dessa jornada de conhecimento. O professor Danilo Ribeiro, responsável por coordenar o DNA aqui no Anglo, contou que o resultado na primeira etapa, realizada no sábado, 4 de junho, foi excelente. “Todas as equipes apresentaram aproveitamento acima de 87% e posso garantir, com 99% de certeza, de que todas estarão na última fase, o Enigma Final”, comemorou Danilo.
O Desafio Nacional Acadêmico – DNA é um desafio nacional, de caráter cultural, promovido pelo Projeto Nacional de Educação a Distância – ProNEAD em parceria com outras Instituições. Na segunda etapa, que já está acontecendo, as equipes são testadas em quatro tarefas surpresa e podem criar maquetes, esculturas e obras de arte. As equipes que vencerem essa fase participarão do Enigma Final no próximo sábado, 11 de junho.
Parabéns para todos! E vamos juntos superando todos os desafios!
Os alunos do 1º e 2º ano do Ensino Médio participaram, no dia 30 de maio, de uma das atividades do projeto “Na corda bamba do samba”. Aqui no Colégio, as turmas conversaram sobre racismo e intolerância religiosa com os convidados João Paulo Diogo, Márcia D’Ogum e Joel Zeff, além de assistir a uma apresentação artística do Coral Ecumênico da Bahia.
O encontro começou com a apresentação de um trecho do espetáculo musical “Na Corda Bamba do Samba”. No palco, os atores cantaram, dançaram e levantaram reflexões sobre temas como sincretismo e intolerância religiosa e racismo.
Em seguida, os convidados subiram ao palco para um bate-papo com os alunos. A iyalorixá Ìyá Márcia d’Ògún afirmou que o preconceito e o ódio contra o Candomblé vêm da falta de informação. “Apesar de ser uma religião brasileira, o Candomblé tem origem africana, tem origem no povo preto, e muitos pensam que tudo que vem de preto é negativo. Quando a gente fala sobre racismo religioso, não existe nada mais importante do que palavras e ações de respeito. Por isso, eu venho falar com vocês com muita satisfação porque acho que é uma oportunidade de desfazer coisas que foram construídas por conta do ódio”, disse.
O pastor Joel Zeferino questionou como é possível odiar o que não se conhece. “Por que uma pessoa consegue odiar alguém por causa de convicções religiosas que ela nem conhece? O que elas conhecem é uma versão propagada por pessoas que têm a intencionalidade de fazer com que aquela religião seja mal vista. E é assustador que a gente tenha que falar sobre isso no Brasil de hoje. A gente já caminhou tanto e ainda há quem não entenda que todas as pessoas são dignas de respeito. O caminho para combater esse ódio é a aproximação, a gente precisa se escutar sem ouvir as vozes da cultura dominante, das estruturas que fazem com que a gente se enrijeça em posições já definidas antes mesmo da gente nascer”, ressaltou.
O documentarista João Paulo Diogo focou sua fala no racismo estrutural e lembrou que, na nossa sociedade, há códigos estabelecidos de forma historicamente equivocada, determinando que existem pessoas superiores e inferiores. “Temos o desafio de pensar o outro como igual. Em algum momento, alguém falou que o outro era diferente por causa da cor da pele e muitos começaram a acreditar nisso piamente. Acreditaram tanto que começaram a sabotar o outro. O racismo está relacionado ao código cultural de cada país. No Brasil, quanto mais escura a cor da pele, mais a estrutura racista do Estado te impede de acessar direitos e te coloca em situação de risco”, pontuou.
O projeto – O Anglo é um dos patrocinadores do “Na Corda Bamba do Samba”, através da Lei Viva Cultura da Fundação Gregório de Matos. O projeto, uma realização do Coral Ecumênico da Bahia, em parceria com o Coletivo4 e a produtora Cultura TAO, propõe tratar temas delicados como racismo, feminicídio, LGBTQIfobia e intolerância religiosa tendo como fio condutor a cadência do samba. O projeto realizou oficinas artísticas para os coralistas, palestras abertas ao público e, a próxima etapa, é a montagem do espetáculo musical.
Ìyá Márcia d’Ògún – Iyalorixá do Ilê Axé Ewá Olodumare. É professora aposentada, presidenta do Conselho Municipal de Política Cultural de Salvador, membra da RENADIR, Rede Nacional de Diversidade Religiosa e Laicidade e da Rede de Mulheres de Terreiro da Bahia.
Pastor Joel Zeferino – Pastor na Igreja Batista Nazareth desde 2004. Membro da Aliança de Batistas do Brasil (ABB), que integra o Conselho Nacional de Igrejas Cristãs – CONIC. Atual Presidente do Conselho Latino Americano de Igrejas, Região Brasil.
João Paulo Diogo – Documentarista, Assistente Social, Especialista em Direito dos Povos e Comunidades Tradicionais. Pesquisador de Relações étnico-raciais, Juventude e Ciências da Prevenção. Atua junto à ONU, no Conselho Nacional de Justiça.
Com informações da Assessoria de Comunicação do projeto “Na corda bamba do samba”
Cinco dos nossos alunos do Ensino Médio se saíram muito bem na Olimpíada Brasileira de Biologia (OBB) e conquistaram certificados de Honra ao Mérito. São eles:
Clara Amaral Silva
Manuela Hering Macedo Castineira
Maria Bellazzi de Carvalho
Rafael Libório de Melo
Vinicius Coimbra Roque e Silva
Organizada pelo Instituto Butantan, a OBB é voltada para estudantes do Ensino Médio e tem o objetivo de promover e disseminar conhecimento nas áreas da Biologia e Ciência. O tema deste ano é “Desafios e possibilidades na erradicação de doenças negligenciadas”.
As olimpíadas acadêmicas são sempre grandes desafios para nossos estudantes e dão aquela força nos estudos, na capacidade de reflexão e na fixação dos conteúdos. O Anglo estimula a participação dos alunos em eventos assim sempre que houver oportunidade.
Atenção, atenção, atenção! Não compre cosméticos agora! Duas grandes marcas estão prestes a chegar ao mercado soteropolitano com itens exclusivos, muita qualidade e preços incríveis. É o Aprendendo a Empreender que já vai começar! A professora de Ciências, Carol Freitas, e o professor de Matemática, Wellington Marinho, apresentaram a proposta deste ano aos alunos do 9º EFAF.
Cada turma vai criar uma empresa partindo do zero para fabricar e vender cosméticos artesanais como perfumes, sabonetes, hidratantes e aromatizantes. Ao longo do projeto, que vai durar até o fim do ano, os alunos vão trabalhando temas de Ciências, de Matemática e de empreendedorismo, como preocupação social e qualidade do produto. É conhecimento prático que vai muito além da sala de aula e pode ser aplicado na vida de cada aluno, hoje e no futuro.
Para começar a estruturar suas empresas, os alunos vão se dividir em quatro departamentos:
Orçamentos e compras: responsável por efetuar os orçamentos dos materiais necessários ao funcionamento da empresa e realizar as compras; Contabilidade: responsável por organizar os recursos financeiros (ações, margem de lucro, gastos com divulgação e propaganda, etc.); Vendas e divulgação: setor que vai vender as ações e planejar a divulgação da empresa e dos produtos; Produção (todos os alunos): responsável pela fabricação dos produtos no Laboratório de Ciências.
Ao final do projeto, as empresas vão abrir suas lojas aqui na escola para receber os compradores (estudantes, funcionários e famílias).
Vamos juntos acompanhando cada etapa do projeto? O Anglo deseja sucesso aos jovens empreendedores!
A Mostra de Estudos Culturais dos alunos do 1º ao 3º ano EFAI vai acontecer neste sábado, 4 de junho. E vai ser presencial! As crianças vão compartilhar as apresentações com suas famílias no auditório do Anglo, a partir das 8h. Confira os horários:
1º ano: 8h
2º ano: 9h30
3º ano: 11h
A gente ainda não pode contar muito para não revelar as surpresas que as crianças estão preparando. Por isso, vamos fazer apenas um resumo do que espera pelas famílias no sábado.
Os alunos do 1º ano e a tutora Ana Paula Bacelar estudaram sobre “Brinquedos, brincadeiras, histórias e memórias”. No palco, as crianças vão contar curiosidades sobre seus pais, brincar e dançar.
No 2º ano, o tema que as crianças e a tutora Ana Patrícia Bitencourt abordaram foi “Como a sociedade brasileira se formou a partir da chegada dos portugueses?”. Os alunos vão falar sobre a visita ao Museu Náutico e outras atividades que fizeram ao longo da investigação. E as famílias vão poder interagir com a apresentação.
Já no 3º ano, os alunos e a tutora Tuca Berbert pesquisaram a influência da cultura africana na formação do povo brasileiro e produziram um infográfico com as descobertas mais interessantes.
Estamos muito curiosos para saber tudo que os alunos planejaram para o grande dia!
Ah! E lembramos que nossa plateia deve seguir o protocolo para evitar o contágio pela Covid-19 e outras infecções respiratórias: apresentar o Cartão de Vacinação com o esquema vacinal completo ao chegar ao Colégio e sentar em poltronas alternadas no auditório. O uso de máscara é opcional.
O professor Ian Fraser é um dos vencedores da 28ª edição do Prêmio Braskem de Teatro. Junto com os dramaturgos Caio Rodrigo e Daniel Farias, Ian conquistou o primeiro lugar na categoria Texto pelo espetáculo “Ensaio para uma redenção”. O texto original é um romance ainda não publicado escrito por Ian, que foi adaptado para o teatro por Caio e Daniel. A cerimônia de premiação aconteceu na noite desta quarta-feira, 18.
Puni Fraser (uma de nossas diretoras) e Ian na noite da premiação (Arquivo pessoal)
O espetáculo foi apresentado ao público em 2021. Em virtude da pandemia, a peça aconteceu em formato remoto, via Zoom. “Ensaio para uma Redenção” é sobre a jornada de Mané, que se perde de sua cidade natal, Redenção. Enquanto tenta voltar, ele encontra outros personagens e dialoga sobre vida e morte, pertencimento e resistência, igualdade, amor e guerra e a complexa arte de viver em sociedade.
Ian explicou que o texto é especial para ele e tem muito da sua experiência no Anglo. “Mané é um texto muito especial para mim, principalmente se pensarmos na influência do Anglo na minha vida. Um dos romances que serviu de inspiração para o meu texto foi ‘Cândido, ou o Otimismo’, de Voltaire, que eu li durante uma das aulas do Anglo, Deus sabe quantos anos atrás. Foi um livro que ficou comigo, mesmo não compreendendo plenamente toda sua potência quando li pela primeira vez no colégio”, contou.
Parabéns, Ian! Parabéns, Caio e Daniel! O Anglo aplaude a iniciativa de promover arte mesmo em meio a um período tão adverso e o reconhecimento do trabalho de vocês.
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